Utopia ou Milagre do século 21??

A comunicação sem dúvida alguma viveu u agrande revolução nas últimas tres decadas, o que o sociologo pierre levy chama de "Reconexão da humanidade consigo mesma"; depois da bolha da internet e Web 2,0 agora a assunto do momento em webcomunicações é a comunicação interativa, sem intermeddários. Confira o que dois famosos sociólogos, o ja´citado Lévy e Dominique Walton tem a nos dizer sobre o assunto.

Pierre Levy defende que a comunicação pode ser levada a efeito sem intermediários, sem instituiçãoes para fazer a filtragem do que pode ser publicado ou não. Qualquer eminente intelectual ou um zé mané pode ter seuas opniões e produções no ciber espaço pra todo mundo ver; Lévy chama esse fato de desintermediação. O endereçamento por centro de interesse e a comunicação todos-todos são condições favoráveis ao desenvolvimento de processos de inteligência coletiva. Também diz que a conexão da humanidade consigo mesma não acarreta, portanto, automaticamente mais igualdade entre os homens, portanto convém acompanhá-lo para orientá-lo no sentido mais favorável aos grandes princípios humanistas de liberdade, de igualdade e de fraternidade.

Já Dominique wolton argumente que mesmo que a velocidade das informaçoes avance, nossa comunicaçao nao evolui, permanecemos isolados porque A internet pode se transformar em um espaço onde todo mundo pensa a mesma coisa, pois cada um se fecha em sua comunidade; depois de um tempo, pode virar prisões individuais: as pessoas se trancam e não se comunicam com valores diferentes dos seus. defende também o controle de internet: "

Quando os escândalos se tornarem fortes demais, a internet não poderá continuar fora da lei e deverá sair da ideologia da desregulamentação, esse clone da ideológica tecnicista. "

Apesar de parecer conservador, o pensador defende, na verdade, uma visão mais humanista da comunicação, que coloque o indivíduo acima das tecnologias. Pede com urgência que a comunicação seja vista como um projeto político e cultural, para que possa enfim produzir um melhor entendimento entre os homens num mundo cada vez mais multipolar.

O que fica de tudo isso? Sim, a internet nos fez cidadãos mais ligados com o mundo, pois temos acessoo a informações que não teríamos nas mídias tradicionais, temos condiçoes de expor a nossa opnião, mas a ponto de fazer uma revolução política leva tempo.

Não espere mais a Informação,Faça-a-!




O termo “interatividade” surgiu, de acordo com Silva (2000:84-87) , no contexto das críticas aos meios e tecnologias de comunicação unidirecionais, que teve início da década de 70, e hoje está em pleno uso. Entretanto, alguns o utilizam como sinônimo de interação, outros como um caso específico de interação, a interação digital.



A interatividade muda ao conceito clássico da comunicação “Emissor – Receptor”; o Emissor torna-se Receptor e vice-versa. Mudança que ocorre com a modalidade interativa de comunicação que estaria tomando o centro da comunicação do século XX centrada na transmissão, na distribuição, que são os fundamentos da mídia de massa: cinema, imprensa, rádio e TV. Os próprios usuários foram mudsndo ao longo dos anos,através de todas as mudanças econõmicas, políticas e sociais e naõ querem mais ficar parados esperando a informação chegar. Eles querem interagir com a fonte.



Empresários da informática e informatas reconhecem a demanda social por interatividade e anunciam o refinamento das tecnologias interativas, como uma nova geração de aplicativos para a Internet com funcionamento relativamente simples e preço acessível, prevendo que até meados desta década mais da metade da população mundial usará algum aparelho conectado à Rede. Calculam a possibilidade de o usuário interagir em tempo real com alguém, como em uma videoconferência, ou vincular mídias como TV, cinema, rádio e imprensa à interatividade da Rede.


A internet propôs um formato baseado em três pontos fundamentais: relacionamento, interatividade e não-linearidade. Sendo assim, muitas pessoas que estão familiarizadas com este meio não se satisfazem com aquele tipo de comunicação sequencial, que obriga ter contato com o que não se quer para depois atingir o conteúdo desejado, como uma mão-única.


É possível trabalhar a comunicação interativa nos diversos meios de comunicação (rádio, televisão, celular e outros), mas é impossível executá-la sem ter como suporte a tecnologia.É importante que o profissional de comunicação saiba quais são as tecnologias em vigência e acompanhar as que estão por vir, pois não existem mais formatos pré-definidos, tudo será baseado no conhecimento e perspicácia do profissional, nas mais diversas áreas da comunicação.


O usuário está interessado em personalizar a informação que vai consumir, precisa se sentir participante da ação, precisa ver as coisas se modificarem à medida que ele emprega sua energia. Ou seja, estamos falando de interatividade social não só de web. Primeiro, ele precisa ter um grande interesse no que o website oferece. Por isso, nem adianta pedir a opinião do usuário. Se ele não gosta, nem se dá ao trabalho de criticar. Vai embora.



Também é preciso colocar o usuário no controle. A interface deve oferecer a ele as opções de que precisa o mais rápido possível, ser polida e obediente; funcionar como um servo de prontidão a fazer aquilo que o usuário mandar. Porém, um servo puxa–saco pode ser chato demais. Quem não se irrita com interrupções constantes que solicitam interação enquanto se está escrevendo algo, por exemplo?


O usuário não interage com o veículo. Ele interage com quem está por trás do veículo. Por isso, criar uma comunicação realmente interativa é um grande desafio. Desafio que estásendo enfrentado (e aumentado também,talvez) Por todos os navegantes dessa grande auto-estrada digital ou seja todos nós, internautas.

Entrevista sobre webjornalismo


Atualmente, é impossível pensar em jornalismo sem associar ao jornalismo online. A tendência é que cada vez mais os jornais passem a integrar o meio virtual. Para falar sobre o webjornalismo, entrevistamos Emanuel Caires, acadêmico do 7º semestre de jornalismo da Anhanguera-Uniderp, e integra a equipe do Unifolha (Site de notícias produzido pelos acadêmicos do curso de Comunicação Social - habilitação jornalismo, da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal - Uniderp).

  • Há quanto tempo você está integrando a equipe do Unifolha? O que exatamente você faz no portal?
Atuo na redação do Unifolha on-line desde fevereiro deste ano. Minha função é pautar, apurar e redigir matérias, além de, eventualmente, fazer fotos.


  • - Na sua opinião Emanuel, quais características são importantes para trabalhar com o jornal digital ?
É preciso o profissional ter desenvoltura, ser dinâmico e pensar rápido. Uma das características do jornalismo on-line é a velocidade com que se tem que publicar as notícias, então é preciso fazer uma apuração rápida. Não acho o ideal, mas é o que se vê em prática no mercado de trabalho.


  • - Qual a relação profissional do Unifolha com as redes sociais (Orkut, twitter, facebook...)?
Às redes sócias não temos acesso pleno. Podemos usar o Google Talk e o msn eu uso meio que “por fora”. Resumindo, não utilizamos com freqüência. Alguns colegas reclamam bastante disso. Nunca fui muito dado a essas redes, mas sinto falta principalmente de twitter que é uma fonte rápida de se obter fontes e informações. Acho imprescindível o uso dessas redes sociais, no entanto é possível fazer jornalismo sem elas (por enquanto).

  • - Como visualiza a credibilidade das notícias na Internet?
As notícias de internet são tão críveis quanto as que são veiculadas em outros meios, há distorções em todos os meios, acredito. Porém um agravante para o jornalismo on-line, com certeza, é o pouco tempo que se tem para a apuração da notícia. O que não é nenhuma desculpa para cometer alguns erros, mas penso que a pressão na redação, às vezes, tolhe o bom senso do jornalista.

  • - Entre os vários conteúdos que integram o meio digital, como avalia a presença do jornalismo na web?
Vejo a presença muito forte do jornalismo na web. Por exemplo, segundo dados do site Alexa, que mede o acesso aos sites da web, verá que o site da globo.com e do R7 estão entre os mais acessados do Brasil. O Campo Grande News recebe em torno de 250 mil page views por dia e isso para um site regional é muito. Os grandes portais, Uol, Terra, que estão entre os mais acessados, são “recheados” de conteúdo jornalístico. O que eu vejo é que as pessoas procuram além de informação, credibilidade e confiabilidade e só encontram isso no jornalismo.
Já houve quem dissesse que os blogs e as redes sociais acabariam por tornar inútil a função do jornalista, mas vejo que, pelo contrário, o torna ainda mais essencial. Isso ocorre porque é ele, o jornalista, que vai filtrar, nesse emaranhado de informações, aquilo que julga mais importante. Seria separar o joio do trigo. São os “gate keepers” da internet.

  • - Que avaliação faria sobre o mercado do jornalismo online de MS?
Acho um pouco restrito esse mercado. Até porque não temos tantos sites de notícias assim no estado.
  • - O que mais te agrada e o que menos gosta no cyberjornalismo?
Não gosto muito da obrigação que alguns sites de notícias acham que têm de postar uma notícia a cada cinco minutos. Por outro lado, gosto da possibilidade que se tem de publicar uma notícia e, logo em seguida, ser lida e comentada por alguém em qualquer lugar do mundo.

Leve seu DVD para casa


Convergência Midiática é uma tendência que os meios de comunicação estão aderindo para poder se adaptar a internet, consiste em usar este suporte como canal para distribuição de seu produto. Assim os outros tipos de mídia podem ser encontrados na internet.No jornalismo, por exemplo, isso se traduz em disponibilizar seu conteúdo em sites próprios e também, ou principalmente, em usá -la como ferramenta de interação utilizando- se de conteúdo de vídeo como complemento ás matérias online, o que permite uma assimilação mais veloz da matéria e de quebra, que o leitor colabore mandando vídeos deuma cãmera de celular passando a ser produtor de conteúdo.
Um outro bom exemplo de convergência midiática vem da indústria cinematográfica de de DVDs, que modifica mais uma vez a forma de vermos filmes, através de downloads. As vendas de DVDs de filmes vêm caindo, e quem sofre com isso está atrás de uma outra fonte de dinheiro. Já apareceram duas propostas que pretendem remediar a situação de duas maneiras.
1. Filmes em cartões de memória A Blockbuster está testando nos EUA um projeto que acaba com os dvds em suas prateleiras. No lugar deles, entram os cartões de memória. Basta você escolher o título em um quiosque e sair de lá com o filme carregado no cartão. O serviço custa US$ 1,99. Problema: é preciso achar modelos de celulares e TVs que tenham entrada compatível para os cartões oferecidos pela locadora. 2. Download legal O Digital Entertainment Content Ecosystem - um consórcio de produtores de conteúdo como Fox, NBC, Comcast, Warner e Universal - definiu um único formato digital para a venda de seu conteúdo. A ideia é deixar filmes e programas de TV disponíveis em um servidor, o que permite que um cliente compre um filme e o veja em aparelhos diferentes (TV, computador, celular). Acredita-se que o modelo será lançado no 2º semestre do ano.

O lugar virtual - Sociedade em rede no espaço virtual


A sociedade em rede é um termo criado pelo sociólogo Manuel Castellis para resumir a estrutura da nova sociedade, onde tudo é ordenado e interconectado, introduzido pela revolução da tecnologia da informação.


Essa nova estrutura das relações sociais foi baseada em torno das redes de informação construídas a partir do desenvolvimento de tecnologias ou TICS. Este desenvolvimento resultou no aperfeiçoamento de sistemas computacionais que, por sua vez, estruturaram redes que conectam pessoas em todo o mundo.


Ciberespaço é o espaço material que organiza o tempo, estruturando a temporalidade em lógicas diferentes, falando em termos socioespacial. Entretanto, se o espaço material organiza o tempo, o tempo-real nessas redes colabora para uma sensação de aniquilamento do espaço pelo tempo, na forma virtual.


As características do “lugar virtual” se resumem na territorialidade, imaterialidade, tempo-real e interatividade, o que possibilita relações sociais simultâneas e acesso imediato a qualquer parte do mundo, inaugurando um novo significado do tempo e das relações sociais. Ou seja,podemos dizer que o ciberespaço não é só computadores conectados,também têm esta capacidade de formação de redes.


No ciberespaço temos uma nova referência de espaço, a casa sem seu significado de lugar, ou seja, o indivíduo vivendo num ambiente que não existe e cirando relações equivalentes às reais, originando uma sociedade inédita.


As pessoas se conectam no ciberespaço através das redes sociais, que não param de crescer, e já é possível dizer que a ficção ontem prevista por Castellis já é uma realidade presente.


Uma pequena história de uma grande rede



A nossa querida Internet , usada para fins tão pacatos como pesquisas e conversar com os amigos, surgiu a partir de pesquisas militares nos períodos áureos da Guerra Fria, com om nome de ARPANET, sigla para Advanced Research Projects Agency, como um modelo de troca de informações sem uma base central, contra o perigo de ataques adversários.


Em 29 de Outubro de 1969 ocorreu a transmissão do que pode ser considerado o primeiro E-mail da história. O texto desse primeiro e-mail seria "LOGIN", mas o computador no Stanford Research Institute, que recebia a mensagem, parou de funcionar após receber a letra "O".


Abertura ao público


Já na década de 1970, a tensão entre URSS e EUA diminui, portanto o governo dos EUA permitiu que pesquisadores que desenvolvessem, nas suas respectivas universidades, estudos na área de defesa pudessem também entrar na ARPANET. Com isso, a ARPANET começou a ter dificuldades em administrar todo este sistema, devido ao grande e crescente número de localidades universitárias contidas nela. Logo os acadêmicos passaram a utilizar o sistema não só para pesquisas científicas como para conversar com conhecidos, trocar informações, como fazemos hoje.


Um sistema técnico denominado Protocolo de Internet (Internet Protocol) permitia que o tráfego de informações fosse encaminhado de uma rede para outra. Todas as redes conectadas pelo endereço IP na Internet comunicam-se para que todas possam trocar mensagens. O Cientista Tim Berners-Lee, do CERN, criou a World Wide Web e1991, possibilitando o uso comercial da rede. Agora começa um novo mundo, o qual seus avós jamais sonharam...


Redes Sociais e conectividade


As comunidades virtuais, com o Orkut, Facebook e Twitter, exercem um papel fundamental nas relações sociais dos anos 2000, conectar pessoas e proporcionar sua comunicação que, de outra forma, não seria possível pela distância entre países, falta de tempo livre, timidez, entre outros fatores; dá para saber de notícias fora ds grandes mídias, divulgar eventos e até encontrar pessoas distantes. Programas, filme e videoclipes estão disponíveis na hora que quisermos em sites como Youtube


Mas, por outro lado, as relaçoes verdadeiras acabam ficando de lado, assim como as pesquisas impressas (goodbye, Barsa!), apesar de novos leitores emergirem da geração net.


Uma grande democracia, mas em mãos erradas vira anarquia. Fikdik ^ ^...


Links para os curiosos como moi


AS MAIORES FARSAS DA INTERNET


http://www.e-farsas.com/index.php


O PRIMEIRO BLOG DA HISTÓRIA


http://www.robotwisdom.com/


PRIMEIRA CONEXÃO DA INTERNET NO BRASIL


www.ansp.br/.../curiosidades-sobre-a-primeira-conexao-a-internet-no-brasil-e-a-velocidade-de-acesso-a-web


7 PASSOS PARA SUMIR DA INTERNET


http://giiblog.com.br/2009/09/curiosidades-como-sumir-da-internet-em-7-passos/comment-page-1/

MAIS: UM PEQUENO VÍDEO

http://www.youtube.com/watch?v=yyY_392Tn7Q