Não espere mais a Informação,Faça-a-!




O termo “interatividade” surgiu, de acordo com Silva (2000:84-87) , no contexto das críticas aos meios e tecnologias de comunicação unidirecionais, que teve início da década de 70, e hoje está em pleno uso. Entretanto, alguns o utilizam como sinônimo de interação, outros como um caso específico de interação, a interação digital.



A interatividade muda ao conceito clássico da comunicação “Emissor – Receptor”; o Emissor torna-se Receptor e vice-versa. Mudança que ocorre com a modalidade interativa de comunicação que estaria tomando o centro da comunicação do século XX centrada na transmissão, na distribuição, que são os fundamentos da mídia de massa: cinema, imprensa, rádio e TV. Os próprios usuários foram mudsndo ao longo dos anos,através de todas as mudanças econõmicas, políticas e sociais e naõ querem mais ficar parados esperando a informação chegar. Eles querem interagir com a fonte.



Empresários da informática e informatas reconhecem a demanda social por interatividade e anunciam o refinamento das tecnologias interativas, como uma nova geração de aplicativos para a Internet com funcionamento relativamente simples e preço acessível, prevendo que até meados desta década mais da metade da população mundial usará algum aparelho conectado à Rede. Calculam a possibilidade de o usuário interagir em tempo real com alguém, como em uma videoconferência, ou vincular mídias como TV, cinema, rádio e imprensa à interatividade da Rede.


A internet propôs um formato baseado em três pontos fundamentais: relacionamento, interatividade e não-linearidade. Sendo assim, muitas pessoas que estão familiarizadas com este meio não se satisfazem com aquele tipo de comunicação sequencial, que obriga ter contato com o que não se quer para depois atingir o conteúdo desejado, como uma mão-única.


É possível trabalhar a comunicação interativa nos diversos meios de comunicação (rádio, televisão, celular e outros), mas é impossível executá-la sem ter como suporte a tecnologia.É importante que o profissional de comunicação saiba quais são as tecnologias em vigência e acompanhar as que estão por vir, pois não existem mais formatos pré-definidos, tudo será baseado no conhecimento e perspicácia do profissional, nas mais diversas áreas da comunicação.


O usuário está interessado em personalizar a informação que vai consumir, precisa se sentir participante da ação, precisa ver as coisas se modificarem à medida que ele emprega sua energia. Ou seja, estamos falando de interatividade social não só de web. Primeiro, ele precisa ter um grande interesse no que o website oferece. Por isso, nem adianta pedir a opinião do usuário. Se ele não gosta, nem se dá ao trabalho de criticar. Vai embora.



Também é preciso colocar o usuário no controle. A interface deve oferecer a ele as opções de que precisa o mais rápido possível, ser polida e obediente; funcionar como um servo de prontidão a fazer aquilo que o usuário mandar. Porém, um servo puxa–saco pode ser chato demais. Quem não se irrita com interrupções constantes que solicitam interação enquanto se está escrevendo algo, por exemplo?


O usuário não interage com o veículo. Ele interage com quem está por trás do veículo. Por isso, criar uma comunicação realmente interativa é um grande desafio. Desafio que estásendo enfrentado (e aumentado também,talvez) Por todos os navegantes dessa grande auto-estrada digital ou seja todos nós, internautas.

2 comentários:

Bianca Moretto disse...

etc.

Inara Silva disse...

Bom trabalho Bianca. Inclua a referência no final do texto.
abs